Kant na Literatura

Immanuel Kant (1724-1804), um dos grandes nomes da filosofia alemã e fundador de uma nova e revolucionária corrente filosófica chamada de Idealismo Crítico, também influenciou alguns nomes da literatura universal, dentre eles Umberto Eco, filósofo, linguista e escritor italiano reconhecido mundialmente. Os romances mais conhecidos de sua autoria são respectivamente O pêndulo de Foucault (Il pendolo di Foucault) 1968, e, o tão conhecido O nome da rosa (Il nome della rosa) 1980, mas, no passar desta mesma década, Eco escreve importantes textos nos quais procura definir os limites da pesquisa semiótica, bem como fornecer uma nova compreensão da disciplina, segundo pressupostos buscados em filósofos como Immanuel Kant e Charles Sanders Peirce. Para isso destacamos uma obra bastante conhecida dentro da literatura filosófica kantiana, a saber, Kant e o ornitorrinco, publicada por Eco no ano de 1997. Por outro lado, um outro nome que atualmente vem influenciando a literatura no âmbito do kantismo é Michael Gregorio, escritor de uma série de romances que se passam na Prússia do século XIX e que são protagonizados pelo magistrado e investigador Hanno Stiffenis, um jovem chamado a Königsberg (cidade natal de Kant) para ajudar na investigação de uma enigmática série de assassinatos. O caso pareceria insolúvel não fossem a ajuda e as ideias de Immanuel Kant. Juntos, Stiffeniis e o excêntrico filósofo devem encontrar o assassino que mantinha a devida cidade presa pela garganta. Dessa série já temos a publicação da Crítica da razão criminosa (2006) e Dias de Perdão (2007).